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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Os desafios da linguagem no século XXI - Pedro Demo

Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10. O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. 

Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem? 
A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.

  A linguagem do século XXI envolve apenas a internet? 
Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar. 

Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos? 
Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. 

Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg? 
Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível). 

Qual a sua opinião sobre o internetês? 
Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto. 

O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido? 
Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.

Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento? 
É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O que é WebQuest? Aprenda a construir uma.

A WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade. O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos. Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região. O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos. Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos. Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região. Podemos distinguir seis elementos em uma Webquest: Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar. Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou). Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho. Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet. Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho. Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Projetor ProInfo


Com o propósito de levar tecnologias às salas de aula, o Ministério da Educação disponibiliza, por meio do FNDE, um projetor multimídia interativo para facilitar o ensino e a aprendizagem.
Concebido e desenvolvido pelas universidades federais de Santa Catarina e de Pernambuco, o projetor é diferente dos demais disponíveis no mercado por facilitar a interatividade.
Portátil e leve (apenas 5 quilos), é equipado com mouse, teclado e portas de entrada para CD, DVD e demais acessórios (USB), e congrega diversas funcionalidades. Portanto, dispensa o uso de computador.
O objetivo é levar os conteúdos digitais para a sala de aula e, com isso, torná-la mais atraente e interativa. O Ministério da Educação já solicitou patente do produto.
O projetor multimídia será mais uma ferramenta de inclusão digital do Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo.
Os municípios, estados e Distrito Federal poderão adquirir este equipamento com recursos próprios ou de outras fontes, por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do pregão nº 42/ 2010, realizado pelo FNDE.

Clique aqui e veja os manuais do projetor proinfo.

Fonte:  http://www.fnde.gov.br/index.php/projetor-proinfo

Conheça o UCA: Um Computador por Aluno

O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil.

O projeto OLPC foi apresentado ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. Em junho daquele ano, Nicholas Negroponte, Seymour Papert e Mary Lou Jepsen vieram ao Brasil especialmente para conversar com o presidente e expor a idéia com detalhes. O presidente não só a aceitou, como instituiu um grupo interministerial para avaliá-la e apresentar um relatório.
Após reuniões com especialistas brasileiros para debates sobre a utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, foi formalizada uma parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para a validação da solução da Organização OLPC, proposta originalmente pelo MIT.
Em Fevereiro de 2006 a FacIT chamou mais três instituições para integrar o grupo técnico e fazer um estudo sobre a solução OLPC:
  • CenPRA – Centro de Pesquisa Renato Archer;
  • CERTI – Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras e
  • LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico.
Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, em cinco estados, como experimentos iniciais, em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, Palmas-TO, Piraí-RJ e Brasília-DF.
Em Janeiro de 2010 o consórcio CCE/DIGIBRAS/METASYS foi dado como vencedor do pregão nº 107/2008 para o fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas já selecionadas nos estados e municípios.
Cada escola receberá os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.
Seis municípios serão atendidos como UCA Total, onde todas as escolas serão atendidas pelo projeto.
Por iniciativa dos governos Federal, Estaduais e Municipais, o projeto será replicado em seis municípios brasileiros, que terão todas as suas escolas atendidas, onde são chamadas de UCA Total. Os municípios selecionados são:
  • Barra dos Coqueiros/SE;
  • Caetés/PE;
  • Santa Cecília do Pavão/PR;
  • São João da Ponta/PA;
  • Terenos/MS;
  • Tiradentes/MG.                                                                                                                                                                                            















No distrito Federal, estão sendo beneficiados 120 professores e 2.880 estudantes de seis escolas - uma a mais, tendo em vista que o DF teve uma instituição participando da fase pré-piloto do projeto. Além da EC 102 do Recanto das Emas, o UCA atende: CEF Pipiripau II (Planaltina), EC 10 (Ceilândia), EC 01 (Guará), EC 10 (Sobradinho), CEF 01 do Planalto (Plano Piloto).
Fontes:





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Trabalhando com e-mails e blogs

Um correio eletrônico ou e-mail ou correio-e é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e são baseados no protocolo SMTP, como aqueles sistemas conhecidos como intranets, que permitem a troca de mensagens dentro de uma empresa ou organização e são, normalmente, baseados em protocolos proprietários. Com a popularização da Internet através dos provedores gratuitos (cujos usuários ganhavam também uma caixa de correio eletrônico grátis), muitos sítios começaram a oferecer endereços de e-mailgratuitos desvinculados de qualquer outro serviço. Essas mensagens de e-mail podem ser lidas com o uso do próprio navegador, sem a necessidade de um programa específico, sendo por isso também chamados webmail. O correio eletrônico se tornou tão popular devido a sua grande facilidade em quebrar barreiras geográficas. Pessoas que estão em diferentes continentes podem se comunicar, desde que possuam computadores ou qualquer outro dispositivo com tal funcionalidade conectados a Internet, eles podem enviar e receber mensagens a qualquer hora do dia e para qualquer parte do mundo. Observa-se que o correio eletrônico deixa de ser apenas um meio de troca de mensagens entre pessoas para se tornar um grande fator na produtividade das empresas. Grandes empresas estão cada vez mais usando o correio eletrônico para desempenhar papéis decisivos em suas negociações. A Intranet pode ser usada para tornar a comunicação de funcionários com outros grupos tornando assim mais fácil o trabalho e eliminando mensagens em massa e outras mensagens indesejadas. Blogs O conteúdo de um blog é estruturado a partir das postagens que você for realizando. Cada postagem constitui um post. O post é a unidade básica do conteúdo do blog. Cada post pode estar ou não disponível para comentários, pode ser reeditado, pode ter nele incluídos textos, imagens, vídeos e links para outras páginas da web. Outra característica fundamental dos blogs é a interatividade, definida pela comunicação que se dá entre o autor e seus leitores, levando muita vezes a um processo cooperativo para melhorar o conteúdo do blog. O uso de enunciados interrogativos também explicita um convite aberto à participação do leitor na discussão dos temas nos blogs. As ideias são divulgadas para que sejam lidas e discutidas com outras pessoas (visitantes do blog). Clique no link abaixo e acesse o tutorial de como criar um e-mail no gmail e de como criar um blog. 

Netqueta

Passo a passo para acessar o eproinfo

Proinfo Integrado: quinta-feira

Curso Proinfo Integrado: terça-feira

Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado)


Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado)

O que é?

O ProInfo integrado é um programa de formação voltado para o uso didático e pedagógico das Tecnologias e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e Pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

CURSOS OFERTADOS

•          Introdução à Educação Digital (40h): Curso básico para professores que não têm o domínio mínimo no  manejo de computadores/internet. O objetivo deste curso é  possibilitar aos professores e gestores escolares a utilização de  recursos tecnológicos, tais como: processadores de texto, apresentações multimídia, recursos da Web para produções de trabalhos escritos/multimídia, pesquisa e análise de informações na Web, comunicação e interação (e-mail, lista de discussão, bate-papo, blogs).

•          Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) - visa oferecer subsídios teórico-metodológicos práticos para que os professores e gestores escolares possam:

- compreender o potencial pedagógico de recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino e na aprendizagem em suas escolas;

- planejar estratégias de ensino e de aprendizagem,  integrando recursos tecnológicos disponíveis e criando situações para a aprendizagem que levem os alunos à construção de conhecimento, ao trabalho colaborativo, à criatividade e resultem efetivamente num bom desempenho acadêmico.    

- utilizar as TIC nas estratégias docentes, promovendo situações de ensino que focalizem a aprendizagem dos alunos e resultem numa melhoria efetiva de seu  desempenho. 

•          Elaboração de Projetos (40h) : visa capacitar os professores e gestores escolares para que eles possam desenvolver projetos a serem utilizados na sala de aula junto aos alunos, integrando as tecnologias de educação existentes na escola.

          Curso Especialização de Tecnologias em Educação (400h)

- A proposta principal do curso tecnologias em educação é propiciar a formadores/multiplicadores dos programas ProInfo Integrado, TV Escola, Mídias na Educação, Formação pela Escola e Proinfantil e a professores efetivos da rede pública de ensino e gestores escolares especialização, atualização e aprofundamento nos princípios da integração de mídias e a reconstrução da prática político-pedagógica. Esses objetivos gerais podem ser desdobrados nos principais objetivos específicos:

- Desenvolver competências que permitam orientar, produzir, capacitar e apoiar o uso/aplicação político-pedagógica das tecnologias de informação e comunicação nos sistemas escolares das diversas unidades da Federação;

- Possibilitar a tomada de consciência para compreender as várias dimensões do uso pedagógico das novas mídias e tecnologias, favorecendo a reconstrução das práticas educativas, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança e uma nova visão epistemológica envolvida nos processos de conhecimento;

- Planejar e executar ações a partir de uma ótica transformadora viabilizando a articulação entre o projeto político-pedagógico, as atividades de gestão e a prática educativa mediada por tecnologias.

Quem pode participar?

- Professores e gestores das escola públicas contempladas ou não com laboratórios de informática pelo ProInfo, técnicos e outros agentes educacionais dos sistemas de ensino responsáveis pelas escolas.
- Em Santa Maria é oferecido o curso na modalidade de 180 horas, onde são trabalhados a Introdução à Educacão Digital, a Elaboração de Projetos e as Tecnologias na Educacão - ensinano e aprendendo com as TIC. Tais módulos possibilitam que os professores tenham contato, conheçam e trabalhem com o linux educacional e também elaborem atividades e projetos envolvendo o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação em sua mais diversas formas.
- Já estamos no terceiro e último módulo do curso, o qual se encerrará em novembro de 2011.


Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo)



Apresentação
Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo)

É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.
O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias.

Como Participar
Para fazer parte do ProInfo Urbano e/ou Rural, o município deve seguir três passos: a adesão, o cadastro e a seleção das escolas.

A adesão é o compromisso do município com as diretrizes do programa, imprescindível para o recebimento dos laboratórios.
ProInfo Rural
·         Escolas de ensino fundamental
·         Área rural
·         Com mais de 50 alunos
·         Energia elétrica
·         Sem laboratório de informática
ProInfo Urbano
·         Escolas de ensino fundamental - 5ª a 8ª
·         Área urbana
·         Com mais de 100 alunos
·         Energia elétrica
·         Sem laboratório de informática
A pré-seleção das escolas ProInfo é feita pelo sistema, em que  já existem escolas de acordo com os critérios adotados nestas distribuições.
As escolas estaduais são selecionadas pela Coordenação do ProInfo de cada Estado. Já as escolas municipais são selecionadas pelos prefeitos dos municípios.


Composição dos Laboratórios

DISTRIBUIÇÃO PROINFO URBANO 2009
ITENS:

1 servidor de rede;
15 estações para o laboratório de informática;
2 estações para área administrativa;
Monitores LCD;
1 Roteador Wireless;
1 Impressora Laser;
1 Leitora de Smart Card;
Sistema Linux Educacional;
Garantia de 3 anos;
Não acompanha mobiliário.
Dados relevantes:
Sala com Segurança (grades nas portas e janelas);
Mobiliário para acomodar 18 terminais e 1 impressora;
Onze tomadas de pino triplo, sendo dez para o laboratório e uma área administrativa

DISTRIBUIÇÃO PROINFO RURAL 2009
ITENS:
1 servidor;
4 estações;
Monitores LCD;
1 Impressora Jato de Tinta;
Linux Educacional;
Garantia de 3 anos;
Mobiliário (5 mesas para computador, 5 cadeiras e 1 mesa para impressora);
Dados relevantes:
Sala com Segurança (grades nas portas e janelas);
Uma tomada de pino duplo para o laboratório.


Núcleos de tecnologia educacional estão em todo o País


O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo/MEC) já montou 418 núcleos de tecnologia educacional (NTEs) no País. Os núcleos contam com equipe interdisciplinar de professores e técnicos qualificados para oferecer formação contínua aos professores e assessorar escolas da rede pública no uso pedagógico e na área técnica (hardware e software). Os NTEs são braços da integração tecnológica nas escolas públicas de ensino básico.

O estado com maior número de núcleos é São Paulo (94), seguido do Paraná (35), e do Rio Grande do Sul (33). Apesar de montados pelo ProInfo com equipamentos adquiridos pelo Ministério da Educação, os núcleos estão subordinados às secretarias de educação. Alguns governos estaduais assumiram os NTEs como parte de sua estrutura. A partir daí, ampliaram a iniciativa, segundo Antônio Carlos Carvalho, coordenador-geral do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (Ditec) da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC).
Na Região Sudeste, estão instalados 148 NTEs; na Nordeste, 96; na Sul, 83; na Centro-Oeste, 47; na Norte, 44. “Para o MEC, interessa que os NTEs sejam ampliados e funcionem bem”, disse Antônio Carlos. Além de capacitar profissionais para prestar suporte pedagógico e técnico às escolas, os núcleos são utilizados para pesquisas, reciclagem de conhecimentos e disseminação de experiências pedagógicas.
Participação — Para participar do ProInfo, a escola deve apresentar à coordenação estadual do programa, na Secretaria de Educação do estado, um projeto político-pedagógico de uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na educação e formalizar o compromisso de prover a infra-estrutura para o adequado funcionamento dos núcleos.

O ProInfo foi criado em abril de 1997 para promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio. O programa é responsável pela doação e instalação de computadores nas escolas públicas de educação básica, as quais passam a contar com a assistência dos NTEs.
Mais informações pelo telefone (61) 2104-8961 e na página eletrônica do ProInfo.